e manter um peso saudável.
Pesquisadores argumentam que esse tipo de dieta também pode retardar o envelhecimento e a doença.
No jejum intermitente, o que essencialmente ocorre no corpo é que uma fonte de energia - que pode facilitar o acúmulo de gordura corporal - é trocada por outra.
Nossos corpos funcionam com glicose, ou açúcar simples, mas quando jejuamos por um longo período de tempo, essa fonte de energia fica indisponível.
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Nosso sistema precisa identificar um tipo diferente de "combustível". É quando o corpo começa a converter certos tipos de gordura corporal em ácidos graxos, que são facilmente absorvidos pelo sangue.
Os ácidos graxos, por sua vez, produzem moléculas chamadas cetonas, que o corpo usa como sua nova fonte de energia.
Stephen Anton, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade da Flórida, em Gainesville, chama esse processo de "mudar a troca metabólica".
"Essa mudança", explica Anton, "pode acontecer depois de um certo período de tempo em jejum. É uma gradação na qual o seu metabolismo ao longo do tempo muda para usar quantidades cada vez maiores de cetonas em energia".
A revisão da equipe, publicada na revista Obesity, sugere que o jejum intermitente pode ser mais saudável do que outras estratégias de dieta, já que cetonas colocam menos estresse nas células do que os subprodutos de outros estilos de dieta.
Os pesquisadores dizem que isso pode ajudar a prolongar o tempo de vida, melhorar o funcionamento dos processos metabólicos, proteger a função cognitiva, melhorar o desempenho físico, reduzir casos prejudiciais de inflamação e proteger contra doenças cardiovasculares.
"Uma vantagem importante é que todos nós temos a capacidade de mudar o nosso metabolismo da glicose para a utilização de cetona. E essa mudança tem o potencial de ter benefícios para a saúde profunda para nós, além das mudanças positivas na composição corporal."
Traduzido e adaptado por Flávia Trajano
Criadora da Fan Page e administradora do grupo : JEJUM INTERMITENTE SEM MITOS
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