Toda vez que você come um alimento bem calórico, estimula essa região a liberar uma descarga de dopamina, a substância inebriante do prazer.
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Por que, por exemplo, as pessoas se apegam com alimentos com muito açúcar que tão pouco bem fazem a seus corpos?
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Por que, por exemplo, as pessoas se apegam com alimentos com muito açúcar que tão pouco bem fazem a seus corpos?
Nas savanas e florestas que os homens
ancestrais habitavam, alimentos doces e calóricos eram extremamente raros, e a comida em geral era escassa.
Um caçador-coletor típico de 30 mil
anos atrás só tinha acesso a um tipo de comida doce: frutas
maduras.
SE UMA MULHER DA IDADE DA PEDRA SE
DEPARASSE COM UMA ÁRVORE REPLETA DE FIGOS, A COISA MAIS RAZOÁVEL A
FAZER ERA INGERIR O MÁXIMO QUE PUDESSE IMEDIATAMENTE, ANTES QUE UM
BANDO DE BABUÍNOS COMESSE TUDO. Hoje, podemos morar em apartamentos
com geladeiras abarrotadas, mas nosso DNA ainda pensa que estamos em
uma savana. É isso o que nos motiva a comer um pote inteiro de
sorvete com uma Coca-Cola grande.
O CÉREBRO, QUE PENSA EM TUDO, CRIOU
MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA para livrar a espécie da extinção em
tempos de escassez.
UM DELES FOI ESTOCAR QUALQUER CALORIA
EXCEDENTE EM FORMA DE GORDURA.
Assim, o corpo poderia recorrer a
essas reservas internas quando o mundo lá fora estivesse muito
cruel. Outro foi aprender a identificar, pelo cheiro e pelo gosto, os
alimentos mais energéticos, que costumam ser adocicados. Já os
maiores venenos da natureza são amargos – nossa aversão a eles é
fruto de um mecanismo neural de preservação.
Mas como convencer alguém a comer mais
do que precisa para acumular reservas de gordura, quando a fome já
foi embora? Nunca menospreze o poder do cérebro. Ele desenvolveu um
circuito
chamado centro de recompensa.
chamado centro de recompensa.
Toda vez que você come um
alimento bem calórico, estimula essa região a liberar uma
descarga de dopamina, a substância inebriante do prazer.
A sensação
é tão boa que dá vontade de repetir sempre, em um processo
parecido com o da excitação sexual. “O funcionamento das áreas
ligadas ao raciocínio e ao pensamento lógico é reduzido, e a
atividade nas regiões mais profundas e mais antigas do cérebro,
que são responsáveis pelas emoções e pelos instintos, aumenta”.
Na prática, acontece assim: quando as reservas de energia estão baixas, o corpo produz hormônios que estimulam a fome.
Os sentidos, como a visão e o olfato, ficam aguçados. Aí, você vê uma comida (ou sente o cheiro ou então pensa nela) e já começa a salivar.
Seu estômago se prepara liberando sucos gástricos que vão dissolver toda a refeição. Quanto mais calórico for o alimento, mais seu cérebro fica animadinho.
Na prática, acontece assim: quando as reservas de energia estão baixas, o corpo produz hormônios que estimulam a fome.
Os sentidos, como a visão e o olfato, ficam aguçados. Aí, você vê uma comida (ou sente o cheiro ou então pensa nela) e já começa a salivar.
Seu estômago se prepara liberando sucos gástricos que vão dissolver toda a refeição. Quanto mais calórico for o alimento, mais seu cérebro fica animadinho.
FONTE: Sapiens: Uma breve história da
humanidade. Harari, Yuval Noah.
Prato Sujo: Como a Indústria Manipula
os Alimentos para Viciar Você. Marcia
Kedouk
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