Você sente fome só de VER ou PENSAR
em um delicioso hambúrger ou uma torta apetitosa?
Saiba, isso não é FOME, e sim uma
“forma aprendida, às vezes desde a infância” como fome.
Pense naquele doce que você diz não
conseguir ficar sem. Tente lembrar há quanto tempo esse hábito de
comer um chocolate em certos momentos ficaram mais intensos? Ou se
vem da infância esse fascínio pelo sabor doce.
Ivan Pavlov, um fisiologista, estudava
cães e a secreção dos ácidos estomacais e a salivação enquanto
eles comiam.
Pasmem agora, ele notou que às vezes
os cães já salivavam só de ver o alimento ou só de ver a pessoa
que os serviam, mesmo que estivessem de mãos vazias. Até os passos
da pessoa que os serviam, lhe faziam salivar. E quanto mais se
repetia, mais forte se tornava o estímulo.
PAVLOV percebeu que os cães respondiam
não apenas baseado em uma NECESSIDADE FISIOLÓGICA (FOME), mas
também como resultado de APRENDI.ZAGEM, classificada essa teoria
como CONDICIONAMENTO CLÁSSICO.
Nos dias atuais “aprendemos” a
associar à comida em mais de 80% das nossas atividades, sejam
sociais, lazer, comemorações, encontros familiares e muitos outros.
Com tantas possibilidades temos medo de ficar com fome, mesmo que por
algumas horas. Pense nisso. O maior esforço do jejum é o mental.
ADAPTAÇÃO DO TEXTO: FLÁVIA TRAJANO
Fonte: Livro Introdução à psicologia
- Robert S. Feldman pg 170, ano 2015.
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