Fazer lanchinhos tem ligação direta com a obesidade, mas até à data, os estudos não demonstraram tal relação causal, provavelmente porque uma definição clara de lanches ainda é evasiva.
O habitual, ou seja, qualquer ingestão entre as refeições tradicionais, não tem base fisiológica. NÃO FAZ SENTIDO!!!
Portanto, desenvolvemos uma abordagem bio-comportamental para avaliar se os critérios objetivos para comer uma refeição e lanches podem ser determinados.
Nossos principais achados foram que, independentemente do tempo de consumo ou da composição dos macronutrientes, os lanches exerciam um fraco efeito de saciedade.
OS
RESULTADOS MOSTRARAM QUE, INDEPENDENTEMENTE DO TEMPO DE CONSUMO, O
LANCHE NÃO ATRASOU SIGNIFICATIVAMENTE O PEDIDO DE JANTAR, NÃO
REDUZIU A CLASSIFICAÇÃO DE FOME E NÃO REDUZIU A INGESTÃO DE
ENERGIA NO JANTAR, LEVANDO A UMA MAIOR INGESTÃO DE ENERGIA TOTAL
DURANTE TODA A SESSÃO.
ASSIM,
A ENERGIA DO LANCHE NÃO TEVE EFEITO EM NENHUMA DIMENSÃO DE
SACIEDADE: DURAÇÃO, PERCEPÇÃO OU CONSUMO. Biologicamente, o
lanche apenas aumentou marginalmente a glicemia,(mais INSULINA) mas
induziu um aumento da insulina durante as próximas 2 h e suprimiu
drasticamente o aumento do FFA de ácidos graxos livres(ou seja, sua
gordura não se move) observado na parte tardia do intervalo
inter-refeição.
Biologicamente, a secreção de insulina induzida por lanches suprimiu o aumento tardio da FFA plasmática, o que pode ter contribuído para a inibição da saciedade.
OU SEJA, COMER MAIS VEZES NÃO TE DEIXA MAIS SACIADO!!
Traduzido e adaptado por Flávia Trajano
Criadora da Fan Page e administradora do grupo : JEJUM INTERMITENTE SEM MITOS
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